Josepha Hofer
Josepha Hofer | |
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Nascimento | Maria Josepha Weber 1759 Zell im Wiesental |
Morte | 29 de dezembro de 1819 (59–60 anos) Viena |
Cidadania | Império Austríaco |
Progenitores |
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Cônjuge | Sebastian Mayer, Franz de Paula Hofer |
Irmão(ã)(s) | Sophie Weber, Aloysia Weber, Constanze Weber |
Ocupação | cantora de ópera |
Instrumento | voz |
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![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3e/Mozart_magic_flute.jpg/350px-Mozart_magic_flute.jpg)
Josepha Hofer (Maria Josefa Weber, mais tarde Josepha Mayer) - (Zell, 1758 - Viena, 29 de dezembro de 1819) foi uma soprano alemã do período clássico. Ela era cunhada de Wolfgang Amadeus Mozart e a primeira a realizar o papel da Rainha da Noite na ópera de Mozart Die Zauberflöte (A Flauta Mágica).[1]
Biografia
Maria Josepha Weber nasceu em Zell, em Baden-Württemberg, Alemanha. Filha de Fridolin Weber, foi a mais velha de três irmãs: Aloysia, que foi o primeiro amor de Mozart e cantou em suas óperas mais tarde; Constanze, que se casou com Mozart em 1782, e Sophie. O compositor Carl Maria von Weber era filho do irmão de seu pai.
Josepha cresceu principalmente em Mannheim, e se mudou com sua família primeiro para Munique, e depois para Viena, seguindo a carreira de cantora de sua irmã Aloysia. Após sua atuação como a Rainha da Noite na estréia de A Flauta Mágica em 1791, ela continuou desempenhando esse papel, abandonando-o em 1801 com a idade de 43 anos.
Ela se casou duas vezes. Seu primeiro marido, com o qual casou-se em 21 de julho de 1788 na Catedral de St. Stephen's, foi o músico Franz de Paula Hofer (1755-1796), que trabalhou a partir de 1789 como violinista na corte imperial. Seu segundo marido (1797) foi o cantor Sebastian Mayer (1773-1835). Mayer foi o primeiro a desempenhar o papel de Pizarro na ópera Fidelio, de Beethoven.[2]
Josepha Mayer aposentada do canto em 1805, morreu em Viena a 29 de dezembro de 1819.[3]
Performance
De acordo com relatos contemporâneos, Josepha Hofer possuia uma tessitura muito aguda, mas tinha uma certa aspereza na voz e lhe faltava presença de palco. A qualidade de sua voz a equipou para assumir as dificílimas passagens de coloratura que Mozart escreveu para a Rainha da Noite.[4]
Uma história dos tempos de Mozart sugere que o compositor era muito impressionado pelo desempenho vocal de sua cunhada. A história remonta a uma carta de 1840 do compositor Ignaz von Seyfried, e descreve um evento da última noite da vida de Mozart - 4 de dezembro de 1791 - cinco semanas depois da muito bem sucedida estréia de A Flauta Mágica. Segundo Seyfried, Mozart sussurrou o seguinte para sua esposa Constanze: “ Calma, calma… Hofer irá levá-la ao Fá agudo. Agora minha cunhada está cantando sua segunda ária, Der Hölle Rache; quão forte ela canta os graves e quão bem mantém o Si bemol em “ Hört! hört! hört! der Mutter Schwur! ".[5]
Ver também
Referências
- ↑ Deutsch, Otto Erich: Mozart: A Documentary Biography. Stanford, Stanford University Press. 1965
- ↑ GROVE, Dicionário de música. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed.,1994 p. 324
- ↑ GROVE, Dicionário de música. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed.,1994 p.1016
- ↑ MASSIN, Jean e Brigitte. História da música ocidental. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1997
- ↑ Citação de Deutsch (1965, 556): "O Si bemol a que Mozart se refere é uma nota, muito poderosa, cantadas na terceira repetição do "Hort!". A harmonia napolitana inesperada na orquestra forma o clímax da ária. O original alemão diz: "Still, still! Jetzt nimmt die das Hofer F hohe; - singt ihre Schwägerin jetzt die zweite Arie:, Der Hölle Rache '; wie sie kräftig B aushält anschlägt und:, Hort! Hort Hort! Der! Mutter Schwur! ".
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