Teste de fluxo lateral

Infografico descrevendo um dos tipos de ensaio de fluxo lateral, muito usado em testes rapidos. A intensidade da coloração da amostra vai depender da quantidade de anticorpos que o paciente testeado tem. As nanopartículas utilizadas são, geralmente, de ouro coloidal, que no tamanho utilizado apresentação a coloração vermelha

Os testes de fluxo lateral,[1] também conhecidos como ensaios imunocromatográficos de fluxo lateral, são dispositivos simples destinados a detectar a presença de uma substância alvo em uma amostra líquida sem a necessidade de equipamentos especializados e dispendiosos. Esses testes são amplamente utilizados em diagnósticos médicos para testes domiciliares, testes no ponto de atendimento ou uso em laboratório. Por exemplo, o teste de gravidez caseiro é um teste de fluxo lateral que detecta um determinado hormônio. Esses testes são simples, econômicos e geralmente mostram resultados em cerca de 5 a 30 minutos.[2] Muitas aplicações em laboratório aumentam a sensibilidade de simples testes de fluxo lateral, empregando equipamento dedicado adicional.[3]

Partículas coloridas

Em princípio, qualquer partícula colorida pode ser usada, porém as partículas nanonmétricas de látex (cor azul) [4] ou de ouro (cor vermelha) são as mais comumente usadas. As partículas de ouro são de cor vermelha devido à ressonância plasmônica de superfície. Partículas marcadas com fluorescência[5] ou magnéticas[6][7] também podem ser usadas, no entanto, estas requerem o uso de um leitor eletrônico para avaliar o resultado do teste.

Aplicações

Os ensaios de fluxo lateral têm uma gama de aplicações e podem testar uma variedade de amostras como urina, sangue, saliva, suor, soro e outros fluidos. Atualmente, eles são usados por laboratórios clínicos, hospitais e médicos para testes rápidos, por exemplo. Outros usos para ensaios de fluxo lateral são segurança alimentar e ambiental e medicina veterinária para produtos químicos, como doenças e toxinas.[2]

Referências

  1. Concurrent Engineering for Lateral-Flow Diagnostics (IVDT archive, Nov 99) Arquivado em 2014-04-15 no Wayback Machine
  2. a b Koczula. «Lateral flow assays». Essays in Biochemistry. 60: 111–120. ISSN 0071-1365. PMC 4986465Acessível livremente. PMID 27365041. doi:10.1042/EBC20150012 
  3. Yetisen A. K. (2013). «Paper-based microfluidic point-of-care diagnostic devices». Lab on a Chip. 13: 2210–2251. PMID 23652632. doi:10.1039/C3LC50169H 
  4. «Nanoparticle-based lateral flow biosensors». Biosensors & Bioelectronics. 15: 47–63. 2015. PMID 26043315. doi:10.1016/j.bios.2015.05.050 
  5. (Point-of-Care Technologies) Developing rapid mobile POC systems - Part 1: Devices and applications for lateral-flow immunodiagnostics (IVDT archive, Jul 07)
  6. Paramagnetic-particle detection in lateral-flow assays (IVDT archive, Apr 02)
  7. «Magnetic immunoassays: A new paradigm in POCT (IVDT archive, Jul/Aug 2008)». Consultado em 23 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2013