Antônio Carneiro Leão

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Antônio Carneiro Leão
Antônio Carneiro Leão
Nascimento 2 de julho de 1887
Recife,  Pernambuco
Morte 31 de outubro de 1966 (79 anos)
Rio de Janeiro, Guanabara Guanabara
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Educador, professor, e escritor

Antônio Carneiro Leão (Recife, 2 de julho de 1887 — Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1966) foi um educador, professor, e escritor brasileiro, imortal da Academia Brasileira de Letras.

Biografia

Filho de Antônio Carlos Carneiro Leão e Elvira Cavalcanti de Arruda Câmara Carneiro Leão.

Formado em direito pela Faculdade do Recife em 1911, tornou-se professor universitário nesta mesma entidade, lecionando até 1914.

Mudando-se para o Rio de Janeiro, então capital da República, onde ensinou e ocupou funções administrativas, tais como a direção geral de instrução (de 1922 a 1926), quando fundou diversas escolas.

Voltando para o Recife, foi Secretário de Interior, Justiça e Educação, em 1929-1930, quando promoveu a reforma do ensino em Pernambuco, inovando "nos métodos pedagógicos e tornado a instrução pública daquele estado uma das mais modernas do país".[1]

Idealizou e dirigiu o Centro Brasileiro de Pesquisas Pedagógicas, entidade vinculada à então denominada Universidade do Brasil.

Exerceu ainda inúmeras outras funções no magistério superior no Brasil, como ainda atuou como professor-visitante em instituições dos Estados Unidos, França, Uruguai e Argentina.

Escreveu para diversos jornais, sendo fundador de "O Economista". Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto da França e da Academia das Ciências de Lisboa.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Atlantida[2] (1915-1920).

Títulos e homenagens

Foi Carneiro Leão emérito educador, merecendo por sua obra diversas homenagens, tais como:

Bibliografia

Basicamente voltado para a pedagogia, publicou Carneiro Leão os seguintes livros:

  • Educação (1909)
  • O Brasil e a educação popular (1917)
  • Problemas de educação (1919)
  • São Paulo em 1920 (1920)
  • Os deveres das novas gerações brasileiras (1923)
  • O ensino na capital do Brasil (1926)
  • Palavras de fé (1928)
  • A organização da educação em Pernambuco (1929)
  • Discursos e conferências (1933)
  • O ensino das línguas vivas (1935)
  • Tendências e diretrizes da escola secundária (1936)
  • Introdução à administração escolar (1939)
  • A sociedade rural, seus problemas e sua educação (1940)
  • Fundamentos de sociologia (1940)
  • Ideais e preocupações de uma época (1942)
  • Planejar e agir (1943)
  • O sentido da evolução cultural do Brasil (1946)
  • Adolescência, seus problemas e sua educação (1950)
  • Nabuco e Junqueiro (1953)
  • Panorama sociológico do Brasil (1958)
  • O culto da ação em Verhaeren (1958)
  • Victor Hugo no Brasil (1960).

Academia Brasileira de Letras

Foi eleito em 1944 para a Academia Brasileira de Letras, recebido em 1 de setembro de 1945 por Barbosa Lima Sobrinho. Ocupou a cadeira 14, que tem por patrono Franklin Távora, da qual foi o segundo membro.

Referências

  1. «Academia Brasileira de Ciências». web.archive.org. 13 de março de 2007. Consultado em 2 de julho de 2022 
  2. Rita Correia (19 de Fevereiro de 2008). «Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de Junho de 2014 

Ligações externas

  • «Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras» 
  • Biografia


Precedido por
Clóvis Bevilacqua
ABL - segundo acadêmico da cadeira 14
1944 — 1966
Sucedido por
Fernando de Azevedo
  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
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